19 de nov. de 2013

NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI

Eduardo Alves da Costa

"Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim,
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E como não dissemos nada
já não podemos dizer nada."

Tirem sua conclusões. Leia também o texto de Bertold Brecht, o título  O EGOCÊNTRICO

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